Pastor Diogo Luis Cerutti
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Recomeçando do jeito certo!
Pastor Diogo Luis Cerutti
domingo, 8 de janeiro de 2012
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
A poesia mais linda do mundo!!
O Culto
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Quem Deus Chama?
Escrito por: Reinhard Bonnke
Quando as pessoas “não são boas” na Alemanha, aqueles que constantemente falham nos seus esforços diários, nós os chamamos de: “zero à esquerda”. No entanto, esses são aqueles em quem Deus está especialmente interessado. Quando Jesus chama um “zero à esquerda” e este “zero” responde, logo perceberá que o Senhor é o “Número Um” e que, um “zero” perto de um “Um” é igual a DEZ! Em outras palavras: JESUS DÁ VALOR A CADA ZERO, CONTANTO QUE ELE SEJA O NÚMERO UM! O imprestável torna-se altamente valioso. Essa é a maneira com que Deus constrói o Seu Reino. Assim foi com os primeiros discípulos e assim o é hoje. Eu reivindico isso como meu próprio testemunho também.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Jaboque!!
terça-feira, 19 de julho de 2011
Leão Impostor!!
Frase do dia!!
Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo.
Também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim!!
(Ec 3.11, grifo acrescentado)
terça-feira, 5 de abril de 2011
Nascidos depois da Meia-Noite

Entre cristãos afeitos a avivamentos tenho ouvido este ditado: "Os avivamentos nascem depois da meia-noite".
É um provérbio que, embora não inteiramente verdadeiro, se tomado ao pé da letra, aponta para algo bem verdadeiro.
Se entendemos que esse ditado significa que Deus não ouve a nossa oração por avivamento, se for feita durante o dia, evidentemente não é verdadeiro. Se entendemos que significa que a oração que fazemos quando estamos cansados e exaustos tem maior poder do que a que fazemos quando estamos descansados e com vigor renovado, outra vez não é verdadeiro. Certamente Deus teria de ser muito austero para exigir que transformemos a nossa oração em penitência, ou para gostar de ver-nos impondo-nos punição a nós mesmos pela intercessão. Traços destas noções ascéticas ainda se encontram entre alguns cristãos evangélicos, e, conquanto esses irmãos sejam recomendados por seu zelo, não devem ser desculpados por atribuir inconscientemente a Deus algum vestígio de sadismo indigno até dos seres humanos decaídos.
Contudo, há considerável verdade na idéia de que os avivamentos nascem depois da meia-noite, pois os avivamentos (ou quaisquer outros dons e graças espirituais) só vêm para os que os desejam com angustiosa intensidade. Pode-se dizer sem reserva que todo homem é tão santo e tão cheio de Espírito como o deseja. Ele não pode estar tão cheio como gostaria, mas com toda a certeza está tão cheio como deseja estar.
Nosso Senhor colocou isto fora de discussão quando disse: "Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos". Fome e sede são sensações físicas que, em seus estágios agudos, podem tornar-se verdadeira dor. A experiência de incontáveis pessoas que procuravam a Deus é que, quando os seus desejos se tornaram dolorosos, foram satisfeitos repentina e maravilhosamente. O problema não consiste em persuadir Deus a que nos encha do Espírito, mas em desejar a Deus o suficiente para permitir-Lhe que o faça. O cristão comum é tão frio e se mostra tão contente com a sua pobre condição, que não há nele nenhum vácuo de desejo no qual o bendito Espírito possa derramar-se em satisfatória plenitude.
Ocasionalmente aparece no cenário religioso alguém cujos anelos espirituais insatisfeitos vão ganhando tanto volume e importância em sua vida, que expulsam todos os outros interesses. Tal pessoa se recusa a contentar-se com as orações seguras e convencionais dos enregelados irmãos que "dirigem em oração" semana após semana e ano após ano nas assembléias locais. Suas aspirações a levam longe e muitas vezes o tornam incômodo. Seus irmãos em Cristo, perplexos, sacodem a cabeça e olham uns para os outros com ar de entendidos, mas, como o cego que clamou por sua vista e foi repreendido pelos discípulos, "ele, porém, cada vez gritava mais".
E se não tiver ainda satisfeito as condições, ou se houver alguma coisa impedindo a resposta à sua oração, poderá prosseguir orando até as horas tardias da noite. Não a hora da noite, mas o estado do seu coração é que decide o tempo da sua visitação. Para este irmão bem pode acontecer que o avivamento venha depois da meia-noite.
Todavia, é muito importante que nós compreendamos que as longas vigílias em oração, ou mesmo o forte clamor e as lágrimas, não são em si mesmos atos meritórios. Toda bênção flui da bondade de Deus como de uma fonte. Ainda aquelas recompensas das boas obras sobre as quais certos mestres falam tão servilmente, sempre em contraste agudo com os benefícios recebidos somente pela graça, no fundo são tão certamente de graça como o próprio perdão do pecado. O mais santo apóstolo não pode ter a pretensão de ser mais que um servo inútil. Os próprios anjos subsistem graças à pura bondade de Deus. Nenhuma criatura pode "ganhar" nada, no sentido comum da palavra (de trabalhar para ganhar ou de receber por merecimento ou de adquirir pagando). Todas as coisas pertencem à bondade soberana de Deus e por ela nos são dadas.
A senhora Juliana resumiu lindamente isso quando escreveu: "Honra mais a Deus, e O agrada muito mais, que oremos fielmente a Ele por Sua bondade e nos apeguemos a Ele por Sua graça, e com verdadeiro entendimento, permanecendo firmes por amor, do que se empregássemos todos os recursos que o coração possa imaginar. Pois se usássemos todos os recursos, seria muito pouco, e não honraria plenamente a Deus. Mas em Sua bondade, a ação é mais que completa, faltando exatamente nada... Pois a bondade de Deus é a oração mais elevada, e desce às partes mais fundas da nossa necessidade".
Apesar de toda a boa vontade de Deus para conosco, Ele não pode atender aos desejos do nosso coração enquanto os nossos desejos não forem reduzidos a um só. Quando tivermos dominado as nossas ambições; quando tivermos esmagado o leão e a víbora da carne, e calcado o dragão do amor próprio sob os nossos pés, e nos considerarmos verdadeiramente mortos para o pecado, então, e só então, Deus poderá elevar-nos à novidade de vida e encher-nos do Seu bendito Espírito Santo.
Ê fácil aprender a doutrina do avivamento pessoal e da vida vitoriosa; é coisa completamente diversa tomar a nossa cruz e afadigar-nos na escalada do sombrio e áspero morro da renúncia. Aqui muitos são chamados, poucos escolhidos. Para cada um que de fato passa para a Terra Prometida, muitos ficam por um tempo, olhando ansiosamente através do rio e depois retornam tristemente à segurança relativa das vastidões arenosas da vida antiga.
Não, não há mérito nas orações feitas a desoras, mas requer disposição mental séria e coração determinado deixar o comum pelo incomum no modo de orar. A maioria dos cristãos nunca o faz. E é mais que possível que as poucas almas que se empenham na busca da experiência incomum cheguem lá depois da meia-noite.
A. W. TOZER
Que Deus nos ajude!
sexta-feira, 18 de março de 2011
PRAZER TURCO
No livro de C.S. Lewis, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, a Feiticeira Branca precisou saber somente uma coisa a resoeito de Edmundo, para que ele traísse seus irmãos. Ao fazer-lhe algumas perguntas simples, a bruxa descobriu que a fraqueza de Edmundo era a sua preferência por um doce macio, cortado em quadrados, chamado Prazer Turco. Opedaço que ela deu a Edmundofoimais delicioso do que tudo que ele experimentara. Logo Edmundo só conseguia pensar em "tentar engolir tantos quadrados do doce quanto possível, e quanto mais comia, tanto mais desejava".
Cada um de nós tem uma vulnerabilidade como a de Edmundo,e Satanás está ansioso por explorá-la.Pode ser algum vício como drogas ou álcool, ou pode ser algo aparentemente inofensivo e talvez até algo bom como comida, amizades ou trabalho.
Depois da Sua ressurreição, Jesus fez uma pergunta pessoal e analítica a Pedro: "Simão, filho de João,amas-me mais do que estes outros?" (joão 21.15). Muitos têm levantado especulações para saber oque Jesus quis dizer com as palavras "estes outros", mas talvez é melhor nem sabê-lo. Isto permite a cada um de nós personalizar a pergunta e indagar a nós mesmos: "O que eu amo mais do que a Jesus?"
Quando Satanás descobre o que amamos mais do que a Deus,ele sabe como nos manipular. Mas eleperde o seu poder sobre nós quando nosso prazer está no SENHOR!!
DEUS TEM PRAZER EM NÓS; COMO PODEMOS FAZER OUTRA COISA,A NÃO SER TER PRAZER NELE?
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Ainda que...nada serei!

What do you got if you ain't got love?
Há mais de dois mil anos atrás, um tal de Paulo escreveu uma poesia sobre o amor e desde então essa poesia tem inspirado milhares de outras poesias sobre isso. A música “What do you got”, de Bon Jovi, que me inspirou a escrever esse post, segue esse curso. A razão para tal sucesso parece óbvia: a poesia de Paulo não fala de qualquer amor (como o que diz: “amo correr” ou “amo meu carro”), nem tampouco de nossos amores-necessidade (C. S. Lewis) tipicamente humanos; ele fala sobre ágape, o amor divino, e pontua características próprias e vivas desse amor.
Apesar de ser poético, o texto de Paulo é direto, vai à veia do que o amor é na prática; consegue construir uma bela visão, sem deixar de ser realista, admitindo que, embora o amor seja tudo, fora de Deus não é possível vivê-lo em seu mais sublime sentido, e, mesmo que busquemos esse “vínculo da perfeição”, como diz João, ainda assim, continuaremos vendo “um reflexo obscuro, como em espelho”. Ou seja, perseguir o amor verdadeiro é uma vocação interminável, humanamente falando. Podemos encontrar relances do ágape, mas só seremos plenos nele quando Deus for tudo em todos. Até lá...
Bem, até lá, só sei de uma coisa: eu preciso tentar viver esse negócio como sendo o sentido maior de minha existência, como se o ar que eu preciso para respirar me faltasse caso eu... não tivesse amor! Embora ele não me falte, é como se faltasse. Por exemplo: eu não perco meu emprego porque eu não amo, mas é como se perdesse; meu casamento não necessariamente termina se não tiver amor, mas, assim sendo, na prática ele já terminou há muito tempo; minha conta bancária não terá maiores nem menores dividendos porque eu amo, mas existencialmente, sem amor, me sentirei como o mais pobre entre os homens; eu posso falar de amor sem ter amor; posso saber muito sobre Deus, sem tê-lo ao menos experimentado em amor algum dia. E o que eu tenho? O que me resta? Sem amor, nada, só o vazio!
Sei lá, parece que Paulo estava muito certo quando escreveu 1Coríntios 13, você não acha? Quer dizer, essa parada de amar é séria. Amar ou não amar parece não ser uma questão, assim como viver ou não fora d’água não é uma questão para o peixe. Quando nos conscientizamos mesmo disso – e talvez levemos muito tempo ou pouco tempo, tenhamos de apanhar muito ou pouco da vida, pra aprender isso – então, falar de amor se torna algo “fora de moda”; afinal, não é preciso falar muito quando se vive, concorda?
Como observou Zygmunt Bauman: “O amor não se reconhece nas palavras”. Ou ainda, como assertivamente disse Jonathan Rutherford: “O amor oscila na beira do desconhecido além do qual fica quase impossível falar. Ele nos leva para além das palavras. Quando pressionados a falar sobre o amor, procuramos atrapalhadamente pelas palavras, mas as palavras curvam-se, dobram-se, desaparecem”.
É meio que um incômodo esse negócio, e não poderia ser diferente: falar de amor é muito estranho! Até porque, eu não sei se conseguirei colocar isso em prática tanto quanto agora me sinto constrangido e motivado a falar a respeito. Mas acho que aí está a graça da coisa, não? Não saber nos tira do controle, uma vez que o amor não tem nada a ver com controle, tem a ver com vulnerabilidade e incerteza. Amar, diria Bauman, significa estar e permanecer num estado de permanente incerteza. Então, é bom falar de vez em quando. Só que melhor, bem melhor, é viver...
Jonathan
Conhecendo Deus
O primeiro aspecto de Deus é sensibilidade! Deus se apresenta na Bíblia como uma mãe sensível às necessidades do seu filho. Em Isaias 66.13 Deus afirma: ”Como a alguém que sua mãe consola, assim eu vos consolarei...”. Deus é tão sensível com seus filhos que Ele os consola como uma mãe faz.
O segundo aspecto de Deus é atenção! Em Isaías 49.15 Deus questiona: "Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você!”. Deus é atencioso, não nos esquecendo de nós e de nossas dores e lutas diárias.
O terceiro aspecto de Deus é cuidado! Deus cuida de cada um dos seus servos, como um pastor cuida das suas ovelhas. A Bíblia afirma: “O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta” (Salmos 23). Se analisarmos este salmo, veremos que Deus é cuidadoso em nos alimentar, dar descanso, prover encorajamento, efetuar correção, dar restauração e preparar vitórias sobre os nossos adversários.
O quarto aspecto de Deus é lealdade! Deus não reparte com mais ninguém o que abrimos com Ele. A Bíblia afirma em Mateus 6.6: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará”. Veja, Ele nos ouve no secreto e o que foi dito no secreto fica no secreto. A lealdade de Deus nos satisfaz a cada manhã e enche os nossos dias de felicidade (salmos 90.14).
O quinto aspecto de Deus é justiça! Deus é um juiz justo (Salmos 7.11). Ele não deixará que a injustiça sobre seus servos prevaleça! Ele sempre se levanta na defesa dos seus. Ele prepara um banquete para aqueles que o servem, onde os seus inimigos o podem ver. Ele os recebe como convidados de honra e faz o cálice destes transbordarem (Salmos 23.5).
Que a nossa atitude seja esta: “Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra''. Oséias 6.3 NVI.
Pastor J. Jacó Vieira
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Caminho seguro

"... guia-me mansamente a águas tranquilas" (Salmos 23:2).
A noite estava escura e tempestuosa. Uma senhora estava em um barco que cruzava o Lago Michigan. Por causa da chuva forte, dos raios e trovões, ela se sentia muito nervosa. Com muito medo, ao ver as muitas pontas de pedras que sobressaiam na superfície do lago, ela perguntou ao capitão: "Você sabe onde estão todas as pedras do lago?" "Não", respondeu o capitão, "eu não sei. Mas eu conheço o caminho seguro".
Enquanto "navegamos" pelos mares da vida, encontramos muitas "pedras". Algumas nós sabemos como evitar e outras, não. Por isso, é possível que sejamos apanhados de surpresa. O importante, portanto, é que saibamos "onde está o caminho seguro".
Muitas vezes julgamos que somos capazes de encontrar, sozinhos, a segurança de que tanto necessitamos. Escolhemos uma direção e seguimos em frente. Não aceitamos a opinião de ninguém e, quase sempre, só percebemos o erro quando não suportamos mais as angústias e aflições.
Outras vezes nos deixamos envolver pelas pedras. Sofremos, murmuramos, questionamos a existência de cada uma delas, maldizemos as lutas e os problemas, mas, não procuramos encontrar o caminho tranquilo e seguro. Reclamamos das pedras e não nos afastamos delas.
Quando tomamos a decisão de "velejar" apenas por caminhos seguros, tudo é diferente. Vivemos em paz e alegria, em júbilo e felicidade. Sabemos onde estamos e para onde estamos indo. Sabemos que as pedras existem, porém, estamos longe delas e elas estão longe de nós.
Jesus conhece o caminho seguro e você só precisa segui-lo.
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Sem motivos para amar?
Minha ingênua e sincera fé diz que sim, mas muitas vezes [às vezes a maioria das vezes] o meu coração/razão/vontade não encontra tal amor... ou, se ele está lá... se cansa de tentar procurá-lo e fazer reviver um sentimento assim. Não por falta de forças ou de coragem, mas por falta de motivos.
Onde encontrar motivos para amar, então? É possível encontrá-los quando já não queremos ou temos medo de nos machucarmos de novo?
Talvez as perguntas estejam sendo feitas da maneira errada, mas não sem verdade existencial... Todo mundo procura por estes motivos de vez em quando... Eu gostaria que minha resposta fosse tão simples quanto procurar no “Google”, mas eu não tenho boas notícias sobre encontrar motivos para amar, geralmente nunca se acha um bom motivo para se fazer isto. É mais fácil não ter motivo para amar. Recusar-se a amar e trancafiar-se solitariamente dentro de uma torre alta ou mosteiro celibatário talvez seja a solução menos dolorosa.
Não amar evitaria comprometer o amor e a vida de mais algum inocente, quando, por exemplo, duas pessoas se amam e se deixam ser amadas, mas logo no início de suas caminhadas descobrem que é perigoso demais abrir o coração não só ao amor, mas às frustrações e confrontos que a vida a dois sempre causa. Ou, quem sabe, depois de muitos anos de caminhada juntos, descobrem que o motivo para se amar acabou faz tempo ou nunca, de fato, existiu. Donzelas amáveis e príncipes heróis encantados, cavalos brancos e o salvamento da princesa da torre são divertidos e empolgantes nas primeiras vezes, mas se torna enfadonho ter que se trancar na torre de novo para se proteger de uma dor ou de escalá-la perigosamente a fim de encontrar aventuras e motivações para amar todos os dias.
Não amar certamente anularia as dores e desilusões destes momentos, mas não é a decisão mais completa a ser tomada. Particularmente não creio que exista gente que foi feita para não amar; e também não creio em amor que vai e vem, que sobe e desce. Acredito no amor que fica, mesmo amassado, ferido, sozinho e nos faz ter esperança de ver hoje, no nosso agora dolorido, um horizonte amanhã, doce e ensolarado, talvez distante, mas alcançável de dias melhores, mais fáceis para se amar. Dificilmente encontra-se um bom motivo para amar persistentemente, mas quem disse que o verdadeiro amor precisa de motivos para ser amor?
O que me faz amar com vontade de amar não é o motivo, mas a consciência da existência inequívoca deste amor que está aqui dentro sem saber como. Não sei explicar, muito provavelmente ninguém conseguirá explicar, porque o amor é assim, mais forte que a morte, dolorosamente persistente, irrevogavelmente amante, paciente e benigno mesmo sem motivos. Já tentei entendê-lo, mas eu sei que só posso sentí-lo.
O bom e verdadeiro amor não precisa saber dos motivos, jamais os procura ou avalia se é possível ou não amar, só sabe que sente amor e pronto. Vai lá de peito e vida abertos. Ele lança fora todo o medo, ainda que se tenha de matar um leão por dia e a gente vá deitar cansado todas as noites.
O amor sobrevive mesmo é de mãos dadas com a fé e a esperança. O abraço dado, o beijo paciente, a presença carinhosa certamente são expressões do amor, são veículos para nos sinalizar que ele existe e nos dar novo ânimo, mas quando não os encontramos não significa que não podemos amar ou que nos faltam motivos. Dificilmente entenderemos ou reconheceremos o verdadeiro amor somente nos atos e gestos físicos. O amor manifesta-se em dom/dádiva, no que é dado sem buscar interesses próprios, nem mesmo os interesses de atender às nossas carências afetivas são válidos para buscar amar. O amor manifesta-se sem motivo aparente, até sem condições, vem como um rolo compressor ou uma simples brisa, mas vem.
É possível negligenciar o amor, fazer de conta que não existe ou abafá-lo. É possível ficar tão duro ao amor que, mesmo ele existindo, não se queria mais senti-lo. O medo da dor pode causar tudo isso, mas podemos escolher viver por medo e não deixar o amor em paz ou por fé e esperança e fazê-lo brilhar como um sol.
Amar é a capacidade de doar-se sem querer nada em troca, talvez por isso o Senhor tenha dito que, no final dos tempos, o amor se esfriaria de quase todos. Uma sociedade que luta por poder e prestígio, que compra todas as coisas, admiração e domínio, que concorre traiçoeiramente pelos melhores lugares e pisa em cima de qualquer ameaça não entende nem aceita dar sem querer qualquer coisa como pagamento. Pessoas que se amam, mas se interessam mais por disputar quem ama mais do que simplesmente amar, gente que não sabe amar só por amar corre o sério risco de ver esfriar a sensibilidade ao amor.
Logo, não existe pagamento para quem ama de verdade. E quem assim ama, não aceita tais trocas e barganhas. Continua dando, amando, crendo e alimentando a esperança não do fim, mas do recomeço pleno e movido pela alegria de simplesmente amar todos os dias, tudo sofrendo, tudo crendo e tudo esperando, até mesmo o ressurgir da sensibilidade de amar.
O Deus que assim ama te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
Pablo Massolar
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Um Canto de vitória e esperança (2)

O que nos motiva e nos move a continuar cantando?
Assim como nós, o apóstolo Paulo também faz perguntas: Que diremos diante destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Não nos dará Deus, de graça, todas as coisas? Quem nos fará acusação?Quem nos condenará? Quem nos separará do amor de Cristo? (Rm 8.31-39).
Por trás de cada uma dessas perguntas, há uma afirmação: de que Deus está ao redor e no interior da vida, provendo, cuidando, libertando, agindo soberanamente, sendo Deus! Em Jesus Ele nos deu a maior prova de amor de todas, não poupando seu próprio Filho. E, em outras palavras, o que Paulo está dizendo aqui é que nada do que diz respeito a este mundo e a esta vida pode eliminar ou nos privar dos efeitos deste ato de amor de Deus!
Embora a declaração de que somos mais que vencedores tenha se tornado um clichê usado pelos dois primeiros grupos, a) os do canto triunfalista, e b) os do canto de negação, ela está mais associada com os do terceiro grupo, c) da afirmação e aceitação jubilosa.
Será que Paulo está aqui negando que existem condenação ou separação? Ou que tribulação, fome, nudez, perigo, espada, perseguição, angústia e morte têm poder sobre nós? No meu entendimento, não! Porque, se esse é o canto de Cristo, é o canto daquele que venceu a morte, porque antes passou por ela; é o canto daquele que nos deu a esperança da ressurreição e da vitória, mas não rejeitou o caminho da cruz e do fracasso. Ou seja, nós podemos ou vamos passar, ou já temos passado por isso tudo (vide o v. 36, em que se diz: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro").
O que nos move ou motiva a continuar cantando ao passar, é que nenhuma delas tem poder suficiente para nos apartar do amor de Cristo! Nenhuma! Nada! Assim...
O cântico do amor é o que aumenta nossa fé e nos dá esperança!
Sempre acreditei, contra todas as falsas expectativas e os falsos sentimentos, que o AMOR é a mais sublime e necessária de todas as virtudes, marca da imagem de Deus em nós...
Não porque seja um sentimento, mas porque é e se traduz em ação! Ação que nunca julga se é justo ou injusto pagar, com a própria vida se preciso for, para que outros vivam. Por isso o amor é permeado pela dor e a incompreensão. Que razão, por mais inteligente que seja, consegue compreender o amor?
Jesus foi essa pessoa... Permeado de incompreensão, de dor, de amor – e por isso da maior alegria! A alegria que nada pode arrancar, pois não depende das circunstâncias. Por seu exemplo podemos hoje dizer, crer, esperançar: a morte não é o fim, é o começo! Nada pode nem poderá nos separar do seu amor!
Jonathan
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Como entoar um cântico de vitória e esperança em meio às adversidades?
- Uma delas, diz respeito a "cantar vitória", porque assim fazendo, "chamamos" a vitória para o nosso lado. Esse é o canto triunfalista. Talvez um dos mais populares hoje em dia...
- Outra, é o que podemos chamar de canto de "negação". É o canto que nega a realidade, pois nos afasta dela. É o canto que nos dá doses de ilusão, de que tudo está sob controle e vai ficar bem, mesmo que nada esteja bem e, por certo tempo, nem vá ficar bem...
- o terceiro canto é o canto da "afirmação" e aceitação jubilosa. Aqui, reconhece-se a realidade, lamenta-se por ela, contudo, a realidade, por mais dura que possa ser, não pode paralisar o canto. porque o canto, não nega e não está apartado da realidade...
A terceira forma de ser e cantar é a que mais me parece condizer com osmuitos exemplos das Escrituras. E aqui quero ilustrar com 2 poetas. Ninguem melhor do que eles para nos flar nessas horas... Eugene Peterson disse que os poetas são "pastores de palavras", pois eles lidam com respeito e reverência tanto as palavras, quanto a realidade que elas apresentam.
1 exemplo: o rei-poeta Davi. É uma daqueles que nos lembra a integridade que devemos ter. Nossos cânticos devem ser expressão do que vivemos. Davi cantava o que vivia.
Como a corsa anseia por água corrente, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus? Minhas lágrimas tem sido o meu alimento de dia e de noite, pois me perguntam o tempo todo: "Onde está o seu Deus?". Quando me lembro destas coisas choro angustiado, pois eu costumava ir com a multidão, conduzindo a procissão à casa de Deus, com cantos de alegria e de ação de graças entre a mltidão que festejava. Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão pertubada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus. (Salmo 42: 1-6) .
2 exemplo: o profeta-poeta Habacuque. A situação do profeta e do povo era de escuridão.Mas seu canto é uma das mais bonitas expressões de afirmação e aceitação jubilosa.
Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas na videira, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda sim eu exultarei no Senhor me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor, o Soberano, é a minha força, ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos. (Habacuque 3.17-19)
Sinto que nós precisamos de um canto de afirmação: da vida, apesar da morte; da esperança, apesar do desmoronamento de expectativas; de alegria, em meio a tristezas; de vitória, não obstante as perdas.
Continua...
Jonathan Menezes