terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Fé é também obedecer!!!


Hebreus é um dos livros mais fascinantes de toda a Bíblia e nos conduz a crer que a missão da Igreja está fundamentada em Cristo. Este livro fortemente cristocêntrico apresenta Jesus logo no primeiro capítulo como O resplendor da glória, Herdeiro de todas as coisas, Sustentador do universo, Purificador de pecados, Majestoso e Superior aos anjos.

Inicia com dois versos que falam que Deus havia outrora falado e que hoje o faz através do seu Filho, Jesus Cristo, expondo que a fé cristã não é apenas um aglomerado de informações históricas mas é para hoje, nossos dias, nosso tempo.

Um dos principais temas deste livro é a fé. Enquanto a fé crê no invisível a superstição crê no inexistente. No capítulo 11 encontramos a galeria dos heróis da fé, aqueles que traduziram o conhecimento de Deus para a vida com Deus.

Se estamos sem direção nos lembramos de Abraão que saiu sem saber para onde ir, mas na dependência de Deus seguiu para a terra prometida. Se estamos no fim da vida nos lembramos de Jacó, que terminou seus dias prostrado em seu cajado, adorando ao Senhor. Se temos grande responsabilidade sobre nós lembramos de Moisés conduzindo uma nação inteira durante 40 anos de peregrinação por um deserto. Se somos discriminados lembramos de Raabe que era uma prostituta mas foi escolhida por Deus para ser da linhagem de Davi. A fé é transformadora e consoladora, fundamentada em um Deus que controla o incontrolável.

Hebreus afirma que eles creram, portanto, obedeceram. Assim nos apresenta uma fé não utilitária, fundamentada nos desejos humanos, mas sim obediente, fundamentada nos desejos de Deus. Não é manipulada pelo homem mas sim um instrumento para que o homem seja usado por Deus. Desta forma Hebreus nos fala que pela fé ruíram as muralhas de Jericó, subjugaram reinos, obtiveram promessas, fecharam bocas de leões, mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos. Esta fé nos ensina que o impossível pode, a qualquer momento, acontecer, se o Senhor assim desejar.

Há, porém, o outro lado das ações fundamentadas na fé, pois Hebreus nos diz que estes que creram, possuidores de fé,foram torturados, passaram pela prova de açoites, foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada, andaram peregrinos. É a fé que nos prepara para continuar crendo mesmo no vale da sombra da morte. Uma fé que não apenas produz resultados mas prepara o cristão para passar pelo vale do sofrimento sem deixar de crer.

Hebreus nos diz também que somos estrangeiros e peregrinos. Refere-se àqueles que estão de passagem pela terra e nos lembra que não é aqui que devemos guardar nossos mais preciosos investimentos, que os bens desta terra são transitórios, que a eternidade nos aguarda. Ajuntemos tesouros nos céus.

Fé e fidelidade não são apenas termos etimologicamente próximos. Seus conceitos na Palavra caminham de mãos dadas. Devemos, portanto, crer para a fidelidade e não apenas para nosso contentamento. Abraão, que creu, saiu de sua terra sem saber para onde ir . Obedeceu. Uma igreja que crê é uma igreja que sai para mostrar Jesus ao mundo, que nega a si mesma, seus interesses e tesouros transitórios para investir na eternidade, que não deseja ser honrada na terra mas sim ser sal da terra. Crer é confiar, mas não apenas isto. É também permanecer no caminho e obedecer.


Ronaldo Lidório


Quando a vida vira pura vaidade!!


Uma das questões do livro de Eclesiastes é: quando não estimamos a vida de modo devido, ela vira pura vaidade! “A criação”, disse Paulo, “está sujeita à vaidade” (Rm 8.20). “Estar sujeito” é igual a estar cativo, submisso, obediente a uma lei contra a qual não se pode lutar (no sentido de extinguir). Como diria o ditado, tirado de Eclesiastes: “Pau que nasce torto nunca se endireita” (Ec 1.15). Isto é, não há quem, bom ou mau, justo ou injusto, em maior ou menor escala, não esteja sujeito à vaidade.

Debruçamo-nos em experimentar a vida. Salomão se debruçou na experiência tanto de saber, quanto de sentir. Foi o maioral em Jerusalém em sabedoria, riqueza e experiências (Ec 1.18; 2.9; 1Rs 10.23); desejou a sabedoria desde o princípio (1Rs 3.9); aplicou-se em conhecer e saber, e uma das conclusões a que chegou foi: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade” e é “correr atrás do vento”. A expressão “tudo é vaidade” aqui pode significar algumas coisas: o que é efêmero, transitório, fútil, enigmático, sem sentido.

E uma razão para esse “desespero”, mesmo em relação à sabedoria, foi dada: quem pensa sofre! “Pois quanto maior a sabedoria, maior o sofrimento; e quanto maior o conhecimento, maior o desgosto” (Ec 1.18). O filósofo Miguel de Unamuno parece se alinhar com essa perspectiva, ao afirmar: “A consciência é uma doença”. A benção da consciência é poder saber em que solo está pisando; a maldição é a incapacidade de mudar de solo apenas pelo “poder de saber”. Eis o paradoxo da sabedoria: o saber é superior à ignorância; mas quem sabe, além de sofrer mais, ainda é nivelado por baixo, pelas contingências da vida, com quem não está nem aí para o saber.

Então ele resolve mergulhar na futilidade: “Vamos lá, experimentar o prazer que a vida tem oferecer (Ec 2.1). Se a sabedoria não me possibilita estar no controle, me deixo ser levado. Ed René Kivitz lembrou bem da música do Cazuza, em seu O livro mais mal-humorado da Bíblia: “Vida louca vida, vida breve, já que eu não posso te levar quero que você me leve”. Assim ele se entrega a si mesmo: “Nunca disse não a mim mesmo; não me privei de nenhum impulso; disse sim ao prazer desenfreado” (2.10).

Um projeto egoísta e auto-suficiente se evidencia nas expressões “resolvi”, “decidi”, “juntei”, “lancei-me”, “comprei”, “engrandeci-me”, ao longo do relato do pregador. Ou seja, lançou-se no projeto da serpente... Até se deparar com o paradoxo do hedonismo: quanto maior a entrega ao prazer puro e simples, instantâneo, menos satisfação real e menor sentido há de se ter.

E diante dos dois paradoxos, ele dirá: eu “aborreço”, “desprezo”, “odeio” a vida (2.17). E quem não diria, diante da percepção de que ela não entrega exatamente aquilo que promete? Como o cristão pode viver no labirinto? Como pode enfrentar os paradoxos e a vaidade da vida? Primeiro, aprendendo a aceitar a nossa falta de controle sobre a vida. É mais honesto dizer “Eu não sei”. Segundo, aprendendo a valorizar o momento. Cada momento da vida pode ser único, cada experiência, singular. Terceiro, aprendendo que o prazer é bom, mas não ilimitado. Se passar do ponto, deixa de ser prazer e passa a ser dor, vaidade. Quarto, aprendendo que a felicidade não existe fora de Deus. “Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas”.

Essas contribuições, todas, estão em Eclesiastes. E soa tão inacabadas, quanto esse mesmo livro. E aí está a graça, daí o seu fascínio tremendo: deixar com que as perguntas falem tão alto que as respostas não possam ser simplistas, ou simplesmente não apareçam de cara, pois assim é a nossa vida debaixo do sol, não?

Jonathan

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Revolução do Servir!!!


Amados!

Estou lendo um livro bem interessante, lá pelo capítulo 3, lendo a respeito do servir achei muito boa a fala do autor que diz:

"Sua identidade como servo de Jesus ganha importância ainda maior quando você considera as alternativas: Como Bob Dylan cantou, "você vai ter que servir alguém".

Não há campo neutro. O significado de sua vida poderia ser definido por servir sua família (ou não), servir seu partido político (ou não), servir sua corporação, servir uma economia, servir um "ismo" (racismo, chauvinismo, feminismo, marxismo, conservadorismo, liberalismo, cientificismo, nacionalismo, etc.), até mesmo servir uma igreja ou outra organização religiosa.

E então há a opção sempre popular de servir a si mesmo.

Involuntariamente, por meio dessas servidões, podemos na verdade estar servindo às trevas, como Jesus e muitos autores bíblicos nos dizem.

Por outro lado, sua vida poderia estar centrada em servir Jesus Cristo - o que não substituiria ou erradicaria, mas transformaria e enriqueceria o modo como você serve qualquer outro grupo ou causa legítimas.

Jesus definiu sua própria identidade, como de alguém que não veio para ser servido, mas para dar a sua vida em serviço, e, desse modo, reconhecer Jesus como mestre significa voluntáriamente "Tomar seu Julgo" e aprender dele como servir a Deus, ao próximo, ao inimigo, e ao mundo inteiro.


Confessar Jesus como Senhor significa aderir à sua Revolução de amor e viver desse modo revolucionário."


Uma ortodoxia Generosa, Brian Maclaren, p.95e96.

Dúvida - por Henri Nouwen


Antes de bebermos do cálice, devemos segurá-lo [...]

Segurar o cálice da vida significa olhar, de modo crítico, a vida que estamos vivendo. Isso exige grande coragem. Quando olhamos para nós mesmos, podemos nos sentir atemorizados com o que vemos. Podem surgir perguntas para as quais não temos respostas. Podem aparecer dúvidas sobre o que estávamos certos de conhecer. Pode brotar o medo de lugares inesperados.

Somos tentados a dizer: “Importa simplesmente viver. Todas as explicações só tornam as coisas mais difíceis”. Todavia, por intuição, sabemos que, se não olharmos a vida de modo crítico, perderemos nossa visão e nossa direção. Quando bebermos do cálice sem primeiro segurá-lo, podemos simplesmente nos embriagar e ser levados a vagar por aí sem rumo.

Segurar o cálice da vida é uma difícil disciplina. Somos pessoas sedentas que desejam começar a beber imediatamente. Contudo, precisamos conter nosso impulso, tomar o cálice com as duas mãos e perguntar para nós mesmos: “O que me á dado para beber? Qual é o meu cálice? É prudente bebê-lo? É realmente este o meu quinhão? Isso me trará saúde”.

Sempre acreditei que um dos principais objetivos do ministério consiste em colocar ao alcance dos outros as nossas lutas de fé, tornar compreensível para os outros as nossas dúvidas, e confessar, com sinceridade, “eu também não sei as respostas. Sou um simples catalisador; sou apenas alguém que quer expressar o que você já sabe, mas que poderá aprender melhor se for traduzido por palavras”.


Henri Nouwen(Extraído de: BITUN, Ricardo. Henri Nouwen de A a Z. São Paulo: Vida Acadêmica, p. 174).

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O valor da vossa fé

Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo(1Pe. 1:7)

A fé não provada talvez até seja fé, mas, com certeza, é uma fé muito pequena, e é provável que continue diminuta enquanto não for testada. A fé nunca se desenvolve tão bem quanto na época em que as coisas estão todas contra ela: as tempestades são seu guia e os relâmpagos sua luz. Quando reina a calmaria, você pode içar as velas como quiser que a nau não se dirige para o porto; pois num oceano adormecido a embarcação também adormece. Deixe os ventos uivarem e as águas se elevarem; e, ainda que o barco possa oscilar, o convés ser lavado pelas ondas e o mastro ranger sob a pressão das velas entumecidas, aí então é que ele avançará em direção à tão almejada enseada. Nenhuma flor exibe um azul tão adorável quanto aquelas que crescem ao pé das geleiras; nenhuma estrela brilha com tanto esplendor quanto aquelas que cintilam no céu polar; nenhuma água é tão doce quando aquela que brota em meio às areias do deserto; e nenhuma fé é tão preciosa quanto aquela que vive e triunfa na adversidade. Fé provada traz experiência. Você não poderia acreditar em sua própria fraqueza se não tivesse sido forçado a atravessar os rios; e jamais teria conhecido a força do Senhor se não tivesse sido carregado por Ele no meio da enchente. Quanto mais exercitada nas tribulações, mais a fé cresce em consistência, segurança e intensidade. A fé é preciosa, e sua provação também.

No entanto, não vamos deixar que isto desencoraje aqueles que são novos na fé. Você terá provações suficientes sem procurar por elas: a medida certa lhe será dada no devido tempo. Enquanto isso, se você ainda não pode manifestar os frutos de uma longa experiência, agradeça a Deus por aquelas bênçãos que já tem; louve-O pela confiança já adquirida: caminhe de acordo com este preceito e você terá cada vez mais das bênçãos de Deus, até que sua fé remova montanhas e conquiste o impossível.

Charles H Spurgeon


Fonte:
Morning and Evening (Devocional matutina do dia 12 de novembro)




Nenhuma flor veste tão adoravelmente um azul como aquelas que crescem ao pé das montanhas geladas;nenhuma estrela cintila tão brilhantemente quanto aquelas que reluzem no céu polar;não há água tão saborosa e doce como a que salta no meio da areia do deserto;nenhuma Fé é tão preciosa como a que vive e triunfa na adversidade!!!
"A Fé provada traz Experiência!"
(Spurgeon)


Uma fé pequena leva as almas até o céu, mas uma grande fé traz o céu até as almas

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A Vontade de Deus!!!


Paulo disse que é santa, perfeita e é agradável... Bem, não necessariamente aos nossos olhos, e este é um ponto controverso dessa vontade. Queremos que ela seja de fato agradável, mas isso em nossa vã compreensão significa, na maioria das vezes, ser agradável conforme nosso ego e sua pluriversidade perversa de desejos. Ela é agradável, sim, mas no sentido do Bem conforme Deus, que realmente vê e quer o melhor para nós. E nós, queremos o melhor de Deus, ou o nosso melhor “de Deus”? Difícil aporia. Muitas vezes, na prática, eu fico com a segunda sentença.

Conhecer a vontade de Deus implica em ser íntimo Dele, para ser íntimo dela. E ser íntimo (amigo) Dele, é preciso conhecê-lo em Sua Palavra. E mais do que isso: é preciso fazer o que nela Ele manda, como disse Jesus: “Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno” (Jo 15.14). Enquanto isso, por outro lado, fazemos da vontade de Deus o centro de nossas neuroses religiosas, na ânsia de querer viver “no centro da sua vontade”, quando esse tal centro (que não sabemos bem qual é), na verdade, passa ao largo, visto que ao largo passamos de sua Palavra.

O grande “mistério” é que nem tudo sobre a vontade divina é mistério. Boa parte dela foi revelada. Assim, embebidos de sua Palavra, estaremos embebidos de sua vontade, ainda que sempre de modo incompleto, até que vejamos como somos visto, e a incompletude seja anulada.

Mas a questão também vai além do saber, o que me remete de novo a Jesus, em sua oração no Getsêmani: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”. Ele só pôde pensar em rejeitar o cálice de Deus por conhecer o que beber dele implica. Assim, o enigma de Jesus, para além do conhecimento que se possui da vontade do Pai, pode se resumir na pergunta: o que nos capacita a cumprir essa vontade? De onde virá a afirmação: todavia, não como eu quero, mas como tu queres?

Não penso que seja de um lugar de coragem, pensamento positivo, força de vontade ou heroísmo, do tipo “Chuck Norris Gospel”. Mas de um lugar de vulnerabilidade, dependência e intimidade com o “Abba”, que nos consola e nos dá força e graça para não sermos guiados apenas pelos sentimentos (“o seguirei até a morte” ou “afasta-o de mim”), mas pela convicção espiritual do caminho certo. Assim, que possamos entrar numa comunhão tão profunda na qual não exista outro caminho senão o da honestidade, e que possamos, como Jesus, num misto de coragem e vulnerabilidade, orar ao Pai: contudo, não a minha, mas a sua vontade seja feita!


Jonathan Menezes

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Confiando sempre!!!


Em 03/10/2008 fez exatamente um ano que iniciei o processo para a retirada da carteira de habilitação. Durante o mês de novembro do ano passado participei das aulas teóricas na auto escola, porém como dei entrada no processo praticamente no fim de 2008, o teste teórico foi marcado apenas para o dia 23 de março desse ano, em virtude da demanda junto ao Detran estar elevada pela mudança da lei no fim de 2008, a qual aumentou a carga horária das aulas teóricas e práticas, bem como o custo da carteira de habilitação.

Até então estava tranqüila, pois tinha pela frente seis meses para concluir o processo. Em março realizei a prova teórica, e com a graça do nosso maravilhoso Deus passei nessa fase. Após esse teste entrei em contato com a auto escola para marcar o início das aulas práticas, etapa esta, que confesso, imaginava que seria mais complicada, visto que não tinha nenhuma noção de como se dirigia um carro.

Foi nesse momento que a luta e as provações começaram irmãos. A auto escola só tinha vagas para as aulas práticas a partir de Junho, pois a agenda dos instrutores estava lotada. No primeiro dia de aula, estava apreensiva, porque era uma situação nova a ser enfrentada, uma barreira a ser transposta, porém tinha a paz e a segurança de que o Maior estava comigo, e que iria me capacitar em nome de Jesus.

Mais uma vez deixei claro que não tinha nenhuma experiência, e que tudo era novo para mim. Iniciamos a aula, e depois de realizar um procedimento solicitado pela instrutora, o qual foi mal sucedido, ela me corrigiu de forma rígida, como se eu tivesse realizado aquele procedimento várias vezes. Na hora fiquei sem reação, terminei a aula, e fui para meu trabalho em prantos, abalada com a maneira que a instrutora falou comigo.

No outro dia, fui para a aula, e novamente o fato se repetiu. Dessa vez, conversei com ela e disse que havia ficado chateada com o acontecimento do dia anterior. Ela pediu desculpas, e continuamos as aulas. Mas, eu não conseguia me desenvolver nas aulas, parece que um bloqueio ocorreu, e eu não assimilava as coisas da maneira que ela me passava, porém continuava firme nas orações, pois sabia que Deus estava no controle de tudo, e que seu braço forte era comigo.

Prostei-me aos pés do Senhor, e clamei que se fosse da sua vontade, Ele permitisse que eu mudasse de instrutora, pois não queria cometer nenhuma injustiça e nem me precipitar. Nosso Deus é tremendo, e após algumas aulas, a instrutora sugeriu que eu trocasse de instrutor para ver se me adaptava melhor. Olha a resposta da oração! Sempre vale a pena esperar em Deus!!

Mudei de instrutor, e inicie praticamente do zero o aprendizado na segunda quinzena de Julho. Que benção foram as aulas!! A maneira que o instrutor conduzia as aulas era tranqüila, e eu comecei realmente a aprender!! Aleluias!! Porém, mais uma provação se levantou...

Marcaram meu teste apenas para setembro, faltando um mês para o vencimento do processo. Fiquei preocupada pelo curto espaço de tempo, achando que não conseguiria tirar a carteira em tempo hábil, pois era meu 1º exame, e eu tinha a possibilidade de fazer apenas mais um exame até o fim do processo. Continuei orando, e pedi oração para minhas amigas, amigos e familiares.

Foi então que o Espírito Santo de Deus trouxe ao meu coração a letra de uma canção da Aline Barros, que se chama Caminho de Milagres, que diz: Quando o que era difícil, se torna impossível, Deus começa a agir. Ele abre sempre uma porta onde não há saída, e o impossível faz acontecer.

Continuei as aulas crendo que Deus iria me conduzir rumo à vitória, e agarrada na verdade de que tudo tem um propósito divino. A partir daí, as aulas se tornaram momentos de evangelização, onde testemunhava o agir sobrenatural de Deus na minha vida durante todo aquele processo com o meu instrutor.

Na noite anterior ao teste, clamei a Deus que a vontade dEle se cumprisse, e que independente do resultado, eu o louvaria, pois Ele sabe de todas as coisas. Mais uma vez o Espírito Santo de Deus agiu, e me entregou uma palavra linda do nosso Criador: “Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.”
Isaías 41:10.

No último dia 16, ao chegar ao Detran, a programação dos testes estava atrasada, e tive que esperar mais uma hora. Durante esse tempo, via a maioria das pessoas saírem do teste de balisa prostadas. Mas não me deixava abater, e continuava em espírito de oração, pois sei que ao lado do Senhor sou mais que vencedora.

Chegou o momento, fui chamada para a primeira etapa, a tão temida balisa. Deus age até nos detalhes amados, e o nome do examinador era José, Aleluias! Fiz a balisa de primeira irmãos. Desci do carro, e o José disse: Vamos para a rua. Nesse momento dei um brado de Glória a Deus! Fomos para a 2º etapa, e para a honra e glória do nosso Senhor, fui aprovada. Voltei do Detran a auto escola louvando e glorificando a Deus, e compartilhando do amor, do poder, do cuidado e da graça do nosso Deus com as outras pessoas que estavam no carro.

Clame, busque a vontade de Deus com todo o seu coração, persevere em oração, pois Ele é Fiel para cumprir todas as suas promessas, e o tempo dEle sempre é o melhor, pois o Reis dos Reis não se atrasa, mas age no momento certo!


Patricia M. Pires
"Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração."
Salmo 37.4

sábado, 31 de outubro de 2009

Nossos NINIVITAS!!


Leia Jonas 3.4-4.11

Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos de vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre os justos e injustos. Mateus 5.44-45


Jonas estava furioso por Deus ter perdoado os ninivitas, inimigos de Israel, quando eles se arrependeram. Sua amargura o manteve no sol escaldante enquanto observava a cidade, esperando que Deus substituísse a misericórdia por ira. Eu costumava ficar perflexo com o tamanho do ressentimento de Jonas pelos ninivitas.


Então lembrei-me de um tempo em que, recem saído da escola, trabalhei como operário na construção de uma linha de energia elétrica sob as ordens de um guarda-linha veterano a quem chamarei de "Jack". No trabalho, Jack gritava constantemente com todos nós, usando linguajar vulgar para insultar nossa inteligência e nossa capacidade. Não só isso, a equipe dividia um apartamento quando estávamos longe de casa; Jack às vezes chegava, depois de uma noite de bebedeira, e comia o alimento que havíamos comprado para o almoço.


Uma noite li, Mateus 5.44-45 e decidi orar pelo meu inimigo, Jack. Pedi a Deus que o salvasse, mas meu coração não estava totalmente dedicado ao pedido. Anos depois que saí desse emprego, encontrei um homem da cidade de Jack e perguntei sobre ele, esperando ouvir más notícias. O homem informou-me que Jack era pastor naquela cidade. Fiquei chocado e, no fundo, um pouco desapontado. Onde está a justiça nisso?, pensei. Como Jonas, sabia que nós servimos a um Deus de compaixão e temia que minha oração tíbia fosse respondida. Desde então, agradeci a Deus por me mostrar compaixão por Jack, porque foi a mesma compaixão que Ele mostrou por mim.


ORAÇÃO: Deus perdoador, sê com aquele que nos desejam o mal. Ajuda-nos a orar por eles e a revelar-lhes a Tua Glória por meio do nosso amor. Em nome de Jesus. Amém.


Pensamento para o dia:
O amor de Deus pode transformar nossos inimigos e a nós mesmos.


Brian Slate ( EUA)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009



“A alma de Jônatas ligou-se a de Davi, porque o amava como a sua própria alma... como a sua própria vida (1Sm 18.1,3).


Num mundo cujos prazeres e amores são cada vez mais efêmeros e utilitários, tenho me sentido impelido a fazer um voto de protesto e a afirmar o lugar das relações onde há compromissos duradouros, alianças e compromissos. Uma delas com certeza é a amizade. Amizade que geralmente é tratada como o mais “light” dos amores, ou que pouco teria a ver com espiritualidade. Quero encará-la, porém, como uma dádiva espiritual, em meio a um ambiente onde estamos sujeitos a hostilidades e utilitarismos, ao mesmo tempo em que os alimentamos. Um universo “plástico”, onde as relações são tão descartáveis como “garrafas pet”.

Quando, no entanto, penso em meus amigos (que em geral são poucos), penso em dádivas que Deus colocou em minha vida, com os quais posso fazer aliança, estabelecer uma relação mais leve, mas não menos compromissada, e crescer espiritualmente – o que significa evoluir como pessoa em todos os sentidos, já que a espiritualidade cristã não se plasma apenas em ritos ou disciplinas, mas é expressão de uma vida vivida conforme a graça e sob a direção do Espírito – é integral!

Isso implica em aprender a valorizar os relacionamentos – já que o “ser espiritual” é, antes de tudo, ser relacional – aprendendo a tratar nossos sentimentos e os dos outros com integridade.
Relacionamentos são complicados, é verdade, porque se dão entre seres humanos tremendamente complexos e diferentes. Mas aí é que está a “graça” da questão, vocês não acham? Deus seja louvado pela diversidade e pela complexidade da existência. Se tudo fosse fácil e uniforme, que crescimento isso me traria? Quão melhor eu poderia me tornar não fosse a indigesta “ajuda” de meu lado pior? Como progredir sem conflito, e como amar sem sofrer?

Não tem como. Amar é também sofrer – talvez por isso muita gente hoje não troque felicidade por amor, quando esse amor entra em conflito com sua concepção de felicidade, mais parecida com um “mar de rosas”. Amor e felicidade são parceiros de jornada, desde que a felicidade em questão não se pareça com a negação do infortúnio. Relacionar-se é entrar num mundo de conflitos, comprometer-se é pagar o preço da decisão, é alimentar a relação e lembrar-se sempre do outro, talvez mais do que de si mesmo.

Ao mesmo tempo, tem o lado bom (que relação sobreviveria sem ele?), de ter com quem contar e para quem contar nossas histórias, com quem se alegrar e chorar, dividir e partilhar experiências. Não é bom, nem nunca foi, que estejamos sós, porque afinal ninguém consegue viver assim. Isso me lembra da poesia de Vinicius de Morais: “Pense muito, que é melhor se sofrer junto, que viver feliz sozinho”. Ou de Salomão: “Em todo tempo ama o amigo, que na angústia se faz irmão”.

Assim, que o Senhor me (e te) conduza sempre por águas mais profundas, mais alegres e tranquilas, ainda que às vezes sombrias, e me faça ser amigo e me ajude a encontrar amigos, ou nutrir a relação com quem já “me encontrei”, e a aprender a valorizar o que há de mais profundo nos outros, não me rendendo, desse modo, a um mundo de aparências belas, mas de corações e almas vazios.


Jonathan Menezes

As misericórdias diárias de Deus!!

Leia Isaias 43.1-4


"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se a cada manhã. Lamentações 3.22-23


Minha irmã, que está internada em um hospital, sofre dores terríveis por causa de uma doença renal. Sei e compreendo que Deus não se alegra no seu sofrimento. Antes, Ele conhece nossa condição e nos oferece a misericórdia divina. Essa misericórdia se derrama sobre nossa angústia como o bálsamo do puro amor divino.


Nós não compreendemos por que hpá tanto sofrimento no mundo. Na verdade, algo dentro de nós busca uma razão para a nossa adversidade. Então, essa nossa luta para compreender, reconhecemos que Deus nos oferece algo mais: amor e misericórdia que nos sustentam quando estamos fracos. Toda vez que clamamos; "Senhor, salva-me!", Deus nos envolve em seus braços amorosos. O sofrimento pode nos ajudar a compreender o valor da vida e o poder do amor de Deus.

ORAÇÃO: Grandioso Deus, graças por seres o farol de misericórdia e o amor que brilha em meio a nossa tristeza, e por nos sustentares em nossos momentos de necessidade. Oramos como Jesus nos ensinou, dizendo: "Pai nosso, que estas nos céus, santificado seja o teu nome; venha a nós o teu reino; (...). Amém" Leia Mateus 6.9-13


Pensamento para o dia:

A misericórdia de Deus nos sustenta em toda adversidade.


Jesus Quintana Osório - México

domingo, 25 de outubro de 2009

O Impostor que vive em mim!!


A vida em torno do falso eu gera o desejo compulsivo de apresentar ao público uma imagem perfeita, de modo que todos nos admirem e ninguém nos conheça.

A vida dedicada à sombra é uma vida de pecado. Pequei em minha recusa covarde — por temer ser rejeitado — de pensar, de sentir, de agir, de responder e de viver a partir do meu eu autêntico. Recusamos ser nosso verdadeiro eu até mesmo com Deus — e depois nos perguntamos por que nos falta intimidade com ele.

O ódio pelo impostor é na verdade o ódio de si mesmo. O impostor e eu constituímos uma só pessoa. O desprezo pelo falso eu dá vazão à hostilidade, o que se manifesta como irritabilidade geral — irritação pelas mesmas faltas nos outros que odiamos em nós mesmos. O ódio próprio sempre redunda em alguma forma de comportamento autodestrutivo.

Aceitar a realidade da nossa pecaminosidade significa aceitar o nosso eu autêntico. Judas não conseguiu encarar sua sombra; Pedro conseguiu. Este fez as pazes com o impostor interior; aquele se levantou contra ele. Quando aceitamos a verdade do que realmente somos e a rendemos a Jesus Cristo, somos envoltos em paz, quer nos sintamos em paz, quer não. Quero dizer com isso que a paz que ultrapassa o entendimento não é uma sensação subjetiva de paz; se estamos em Cristo, estamos em paz, mesmo quando não sentimos nenhuma paz.

Jesus revela os verdadeiros sentimentos de Deus em relação a nós. Ao virarmos as páginas dos evangelhos, descobrimos que as pessoas que Jesus lá encontra são você e eu. O entendimento e a compaixão que ele oferece a elas, ele também estende a você e a mim.

Quanto maior o tempo na presença de Jesus, mais você ficará acostumado com sua face e de menos adulação necessitará, porque terá descoberto por si mesmo que ele é suficiente. E, nessa Presença, você se encantará com a descoberta do que significa viver pela graça e não pelo desempenho.

Fonte: MANNING, Brennan, O impostor que vive em mim. Ed. Mundo Cristão

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tempos de Refrigério!!


Leia o Salmo 51.1-12


Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que da presença do Senhor venham tempos de refrigério. Atos 3.19


Quando eu era pequena, ajudava minha mãe a lavar as calçadas durante os dias de verão. Era um trabalho duro, sujo e cansativo. Começava-mos juntas uma com a mangueira e a outra com a vassoura. E olha era calçada que não acabava mais (principalmente para uma criança) O tempo todo espirrava água suja ou espuma quando esfregava. Aquele espirro sujava toda a minha roupa, meu sapato, minhas pernas, irritando minha pele que queimava ao sol. Há, como eu ansiava por um banho revigorante para lavar toda aquela sujeira e respingos de terra que estavam em mim (de mangueira é claro) ao final de tudo.


Amados, o pecado deixa nossa alma igualmente suja, e também rompe nosso relacionamento com um Deus Santo, leia Isaias 59.2. A passagem de hoje é uma oração de arrependimento. O rei Davi a fez depois de ser confrontado por Natã, o profeta, por causa de seu adultério com Bete-Seba e do assassinato de Urias. Davi reconheceu que seus pecados o tinham separado de Deus. Como o Salmo nos diz, Davi entendeu que o arrependimento sincero restaura nosso relacionamento com Deus e tras tempos de refrigério.


Há momentos que todos nós temos sujeira espiritual em nossa vida. Mas, quando nos examinamos e buscamos o perdão de Deus, também podemos experimentar "tempos de refrigério".


ORAÇÃO: Lava nossos pecados, amado Deus, e restaura-nos "a alegria da tua salvação" Salmo 51.12. Em nome de Jesus Amém!


Pensamento para o dia: Quando nos arrependemos verdadeiramente, o perdão jorra sobre nós!


Késia Kelly

O Jardineiro celestial!!



Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2 Coríntios 5:17)


Dizem que os jardineiros, às vezes, quando preparam o plantio de roseiras, privam as plantas de luz e umidade para que possam, a seguir, florescer com mais vigor e beleza.
Silenciosamente permanecem no escuro, enfraquecidas e vendo suas folhas se soltando uma a uma, como a esperar pacientemente pela morte. Porém, após a planta ficar completamente desfolhada, novos brotos começam a aparecer, fazendo com que a folhagem seja mais tenra e rica, e as flores mais brilhantes e bonitas. Assim também acontece com a jardinagem celestial. Toda folha que ainda se alegra com as coisas deste mundo precisa cair antes que uma nova, com o brilho divino, possa florescer.Quantas vezes queixamo-nos e murmuramos pelas perdas de que somos vítimas. Achamos que Deus não está se importando conosco, que nos esqueceu, que tem coisas mais importantes com que se preocupar antes de atender aos nossos apelos.Mas isso não é verdade. Ele sempre está ao nosso lado e, para que possa nos conceder todas as bênçãos maravilhosas que nos tem preparado, precisa antes nos limpar de tudo aquilo que ainda nos mantém comprometidos com os prazeres deste mundo. Não podemos agradar, ao mesmo tempo, a Deus e ao adversário dele. À semelhança das plantas, ele vai retirando uma a uma as folhas contaminadas de nossa vida anterior. Então, uma nova roupagem santa começa a surgir, fazendo com que nossa vida tenha o brilho e o perfume desejado pelo nosso jardineiro celestial, o Senhor Jesus Cristo!
Késia Kelly

domingo, 18 de outubro de 2009

Tudo é de Deus!!


Leia Deuteronômio 8.11-20

Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Dt. 8.17

Durante um jantar, eu e um amigo, nos sentamos junto a duas pessoas que não conhecíamos. Quando a refeição delas chegou, baixaram a cabeça e fizeram uma oração. Sorri. "É bom ver mais alguém orar antes de uma refeição."

A jovem mulher respondeu: "Bem, por que não? O alimento que comemos vem de Deus." Gostei de sua resposta simples.

Nós trabalhamos dia após dia para termos o dinheiro para comprar aquilo de que precisamos para sobreviver e para nos dar prazer. Poderíamos facilmente dizer: "Trabalhei por isso. Fui eu que o conquistei. É meu. "

A verdade é que Deus criou a terra e tudo que nela há. Deus nos criou e nos deu mentes e corpos complexos. Ele nos dá força, iniciativa, inteligência e bom senso para usá-los.

Sim, nós trabalhamos para ganhar o dinheiro do alimento, mas Deus nos dá capacidade de trabalhar para ganharmos nosso sustento. Ele também faz as sementes crescerem para que haja alimento disponível. Na realidade, Deus é a fonte de todas as coisas boas.

ORAÇÃO: Ó Deus, lembra-nos de que Tu és a fonte da nossa força, poder e vontade. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento do dia:
Deus é a fonte de tudo que é bom.

Késia Kelly

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Crer é Viver!!


Acredito que a felicidade
Esconde-se atraz das pequenas coisas.
Que as coisas mais lindas desta vida
Estão, normalmente, onde deixamos de observar.

Acredito no amor,
Na ternura, na compaixão,
No respeito, na sinceridade
e no privilégio de perdoar e ser perdoado.

Acredito na paz…
Na paz interior,
Que me livra de mim mesmo,
Que me envolve e me liberta.

Acredito no sorriso
Que despeja alegria
Que libera motivação,
Que nos faz movimentar.

Acredito no céu,
Onde não haverá dor,
Não haverá choro, nem pranto,
Nem ranger de dentes.

Acredito na vida,
Onde a morte não impera,
Onde os problemas são oportunidades
Para crescermos.

Acredito na amizade
Que nos levanta quando caímos,
Que nos atende quando necessitamos,
Que está junto, nas horas boas e ruins.

Acredito em Deus,
Que me criou, me formou,
E me fez perceber
Que é possível viver intensamente.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Halloween Gospel!

Em um ambiente marcado por poucas luzes, ao som de muito thrash metal, numa decoração onde abóboras se fazem presentes, dezenas de jovens vestidos de preto, dançam efusivamente naquilo que denominam de Festa de Elohin, vulgarmente conhecido como Halloween Gospel.

Ficou surpreso? Pois é, eu também! Parece que alguns dos evangélicos continuam teimando em se superar quanto as suas invencionices.

Infelizmente em nome da espiritualidade e do gospel, a fé bíblica-cristã tem sido comercializada de modo escandaloso. Ah! Preciso lhe confessar uma coisa: Estou cansado dessa coisa denominada “Gospel”! Estou farto de gente que se locupleta em nome de Deus! Estou cansado do mercantilismo evangélico, da prosperidade desprovida da ética, bem como dos profetas mercadores dessa geração.

Prezado leitor, sem sombra de dúvidas, as sandices cometidas por alguns que tomam o nome de Deus, nos deixam profundamente envergonhados. Ora, é imprescindível que entendamos que do ponto de vista bíblico não se é possível misturar o santo com o profano, até porque, o que está por trás do Halloween são pressupostos absolutamente demoníacos, os quais se contrapõem veementemente a todo conceito evangélico-cristão.

Por favor, pare e pense comigo:

“Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Nesta data comemorava-se o ano novo dos feiticeiros. Por causa disto, os espíritos vagavam soltos e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida. Havia também no fim de outubro o festival da colheita, conhecido como "Samhain", também chamado de "O Senhor dos mortos", onde se faziam grandes fogueiras para assustar os espíritos. Para que estes fossem embora, as pessoas saiam pelas ruas carregando velas acesas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Nos Estados Unidos o Halloween chegou no século 19, e o nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum que o primeiro. Tanto o nabo quanto a abóbora são símbolos de imortalidade e juntando-se ao preto que significa a morte em muitas culturas, fazem o par perfeito para o ritualismo macabro e demoníaco. Na década de 20 a antiga tradição virou brincadeira e hoje é uma das principais festas do país. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo "trick or treat" literalmente travessuras ou bons tratos, para ganhar doces, tudo isto nos dia das bruxas.”

Com esse background histórico lhe pergunto: O que o santo evangelho de Cristo tem haver com isso? Claro que nada.

Amados, 31 de outubro não é dia para se comemorar ou celebrar o Halloween dos “evangeli-wicca, antes pelo contrário, esta data obrigatoriamente deveria remeter-nos aos idos de 1517, quando o monge alemão Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante.

Dia 31 de outubro se aproxima e com ele a possibilidade de refletirmos a luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente assim, poderemos novamente sair deste momento preocupante e patológico da Igreja evangélica.

Uma nova reforma Já!

Soli Deo Gloria.

Por Renato Vargens

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Anjos Morangueira!!!!



Estivemos no PS Zona Norte no dia 12 de outubro entregando brinquedos...
foi demais...
sabe nem sei se foi nós ou as famílias atendidas que foram mais abençoados naquele lugar....
pois o sorriso de uma criança e sua alegria sincera não tem preço...
brinquedos simples mas ofertados com amor...
fizeram a diferença na vida dos pequenos e de seus pais...
sabemos que não são os brinquedos em si que tocaram aquelas vidas...
mas a verdadeira alegria em servir de forma desinteressada a pessoas estranhas que talvez jamais nos veremos ou nos encontraremos de novo...
O servir de coração transforma...
estando em Cristo e com Cristo faz toda a diferença e é assim que você será capaz de mudar vidas ao seu redor...
Por isso amados jamais perca a oportunidade de servir.... Sirva sempre!!!!

"Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre e quando você puder".
John Wesley



Késia Kelly



Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos.


Paul Tournier

domingo, 11 de outubro de 2009

Prova pra discílulo!!!!!

Polvos não alcançados!!!!

24 horas sem Deus!!!!


O mundo tem experimentado grandes transformações todos os dias. Apesar dos avanços tecnológicos, da automatização de processos e da constante modernização para "agilizar" as tarefas, o homem tem tido dificuldades em arrumar tempo para dedicar a sua vida espiritual. Parece que o tempo para dedicar a Deus está cada vez mais escasso ou sequer existe.

O que estamos fazendo com nosso tempo?

Essa pergunta incomoda, mexe conosco, nos deixa impacientes, especialmente os mais atarefados, que não tem tido tempo nem para sua família quanto mais para Deus! Mas qual seria a solução para tal "falta" de tempo em nossos dias?


Bom, não existem soluções prontas e mágicas, mas a palavra de Deus dá algumas diretrizes para que pensemos [o que?] deve existir em nossa agenda para que não fiquemos [24 horas sem Deus] em nossa vida:

"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios (ignorantes), e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus." (Efésios 5. 15-16)

O primeiro principio é o da administração. Precisamos aprender a analisar se nosso tempo está sendo gasto com qualidade e se as atividades prioritárias para nossas vidas está contida em nossas 24 horas. Fazer cortes necessários, organizar nossa agenda e desprezar atividades que "roubam" nosso tempo, são atitudes importantes a ser tomadas.

"buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)

Analisemos nossa agenda diária. Em qual das 24 horas do nosso dia está o tempo para buscar a Deus, ler a Bíblia, orar, jejuar, ajudar o próximo, ficar a sós com Deus, servir na igreja...

Se você, como eu, ficou envergonhado nesse momento, é preciso corrigir essa situação! Deus nos orienta a priorizar "a busca de seu reino e sua justiça". Isso deve estar presente em todos os nossos dias para que "as outras coisas" também sejam abençoadas pelas mãos do Senhor

Você é do grupo que está passando 24 horas sem Deus?

Veja com prudência a questão da aplicação do seu tempo e lembre-se de priorizar Deus em sua vida. O tempo é uma bênção de Deus e Ele irá cobrar de cada um o uso que se fez desse tempo!

Anemia Espiritual!!!


Hoje, se tem alimentado muito mal. As [besteiras], gostosas, mas que não faz bem, tomaram o lugar do alimento que realmente faz bem e tem vitaminas, que nos mantem vigorosos, dispostos e saudáveis. Por causa disso, muitos estão desnutridos, anêmicos.

Na área espiritual não é diferente. Temos muitos crentes desnutridos, anêmicos. A falta de vitamina espiritual, a saber: A leitura da palavra, a oração, o jejum, a comunhão, a obediência, o serviço...tem levado muitos crentes para a UTI, simplesmente pelo fato de estarem, ou se privando do alimento adequado, ou comendo [besteiras teológicas] demais.

Vivemos num tempo de muitas besteiras teológicas, que parece alimento, mas não são, que parece que tem vitaminas, mas tem mesmo é substâncias nocivas à vida espiritual!

Precisamos cuidar urgentemente de nossa alimentação espiritual!
Você, do que tem se alimentado?

Inversões!!!!!


Era para ser igreja, mas virou empresa
Era para ser pastor, mas virou lobo
Era para ser luz, mas amou a escuridão
Era para ser Jesus, mas preferiu Barrabás
Era para ser pela Bíblia, mas enveredou pelo que dizem os homens
Era para ser sinal, mas já virou o fim em si mesmo
Era para ser testemunho, virou vergonha
Era para ser milagre, agora é rotina
Era para ser vibrante, ficou maçante
Era para ser sagrado, prostituiu-se
Era para ser caminho de cruz, agora é passarela de astros
Era para ser... não é

Não é mais o lugar da simplicidade, agora tudo é escandaloso
Nâo é mais a sagrada comunhão dos fraternos, é o cansativo clube dos iguais
Não é mais o espaço da alegria, está vigiada pela suspeita da inveja
Não é mais pela força da unidade, é pelo tamanho numérico
Não é mais pela força do abraço, mas pela violência do braço
Não é mais a beleza de um judeu errante da Galileia, é a divindade disfarçada de pastor
Não é mais pela fé, é pela vitória financeira
Não é mais... não somos mais... deixamos de ser...

In-verso, a rima perdida na dor do não-ser

Inomidigezusamein


Prestem um pouquinho de atenção ao título... E verão que essa palavra esquisita é geralmente o fecho de uma oração. É, sabem? Muitos de nós sabem que devem terminar a oração mais ou menos assim, mas não sabem por quê. Outros, ainda, até sabem como se deve orar, mas pela pressa do dia-a-dia evitam orações e se dão a rezas, aquelas ‘orações padrão’, agradecendo rapidinho pelo almoço, agradecendo pelo dia enquanto deitado na cama (a oração mais longa do dia, né? Nem se lembra quando foi dito o amém, geralmente após acordar). E há outros que nem isso.

Eu gosto de conversar com quem amo, mais ainda quando ele está longe de mim. Uma das coisas mais desastrosas em relacionamentos é a falta de comunicação, pois isso gera um amontoado de problemas, que tendem a criar sequelas. Não é terrorismo, mas quando um casal, seja ele casado ou não, evita certos assuntos (não estou me referindo ao momento ou assunto conveniente, mas ao diálogo franco e amigo) ele começa a criar barreiras entre si. Com Deus é o mesmo, apenas que no caso, Deus sabe tudo sobre você, dá muitas coisas sem você sequer pedir. Mas conversar faz parte da relação, e para alguns assuntos a resposta só se dá por meio da oração.

"...antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças". Filipenses 4.6b


Você não sabe como orar? Jesus deixou um exemplo de oração na Bíblia quando os discípulos pediram-Lhe “ensina-nos a orar”. A famosa oração do Pai Nosso contém as “dicas” para como se dirigir ao nosso Senhor: Primeiro, a graça de poder chamar Deus de Pai, de sermos filhos; depois, adorar e reconhecer a soberania do Senhor; por último, também podemos pedir pelo espiritual, pela nossa necessidade física e pela misericórdia de Deus, sem esquecer de que temos que praticar nossa fé.

Agora, você que sabe, que tal dar mais valor à oração? É mais do que um simples agradecer-e-pedir-inomidigezusamein, pois se trata da possibilidade de falar diretamente com Deus, o Criador, sem o intermédio de nada nem ninguém a não ser Jesus, que morreu por nós (e em nosso lugar!), tornando-se uma ponte para nosso acesso livre ao Pai.


Fonte: Cris Entra na Sala

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Liberdade!!




Assim como a fraqueza, em um sentido, a liberdade também é expressão de nossa condição em Cristo – no sentido de que “para liberdade foi que Cristo nos libertou” (Gl 5.1) – bem como insígnia de uma caminhada, já que a liberdade é também vocação – “vós fostes chamados à liberdade” (Gl 5.13) – de modo que ela é uma tarefa ainda inacabada que orienta nossa vida e nossas ações no caminhar.

Particularmente a vida intelectual, para ser criativa, viva, produtiva, precisa de liberdade, que nos põe em movimento, não deixando que a estagnação tome conta. Estagnação e pensamento não são sinônimos ou companheiros de jornada. O pensamento estagnado implica em morte intelectual, não em vida. E há uma grande chance disso ocorrer quando nos acomodamos com meras repetições, reproduções do que os outros fizeram, pensaram ou disseram, e assim deixamos de pensar por nós mesmos, fazer nossas próprias sínteses, opções e trilhas. Isso é muito comum na igreja, e cada vez mais comum numa geração de jovens hiperconectada virtualmente, mas desconectada em matéria de pensar.

A liberdade é a carta de alforria do pensamento, que permite novos vôos, riscos e, por sua vez, novos olhares. Intimamente conectado com o que eu vinha dizendo sobre a fraqueza, o erro é também um campo fértil para a liberdade. Como diria Keith Jenkins, “a liberdade mora na casa do erro”. Quem dera pudéssemos errar sem medo, nem culpa, sendo livres na tentativa perene de acertar, sendo o acerto objeto de nossa perseguição, mas impossível sem a graça.

Por outro lado, sendo condição para o bem pensar, a liberdade não existe fora da disciplina, nem é parceira da perda total de controle. Nas palavras de Renato Russo, “disciplina é liberdade”. Ela não tem um fim em si mesma. Ela germina nas relações, lócus principal de seu exercício. Nesse lugar ela contra propósito, finalidade e aperfeiçoamento.

Primeiro porque Deus é o autor da liberdade, sendo a sua glória a finalidade máxima de sermos livres. Segundo, porque temos uma consciência própria, que precisa de liberdade para discernir bem a realidade, mas que, em terceiro lugar, se conduz e é moderada também pela consciência alheia, a qual nos põe na dimensão onde ser livre é ser respeitoso para com as limitações e interditos do outro, usando-as como termômetro do exercício dessa liberdade, que, embora more na casa do erro, simplesmente não sobrevive sem o amor.

Quarto: isso se dá dessa forma, pois, como diz Paulo, embora tudo me seja lícito, nem tudo me convém e nem tudo edifica ou constrói, e a liberdade visa a edificação. Assim, a largueza da licitude que margeia o âmbito da consciência própria deve ser relativizada à luz das limitações que margeiam a consciência do outro. O “bom” intelectual nasce do exercício de seu ofício em liberdade, mas sempre levando em consideração uma consciência e compromisso maior com o todo em relação ao qual ele se posiciona e se situa.

Jonathan Menezes

Diante da Graça ficamos todos nus!!!!


Já disse o Ariovaldo Ramos que a Graça é uma disposição no coração de Deus em nosso favor; não é uma pessoa, não é um poder autônomo desvencilhado das outras características de Deus...

Já se imaginou nu diante de muitas pessoas? Consegue sentir a tamanha timidez e falta de segurança que isto poderia causar a qualquer pessoa de bom senso, a qualquer ser humano mediano? Bem, é mais ou menos isso que a Graça gera na gente quando passamos a compreendê-la um pouco melhor.

Não ter condição alguma de pagar o favor de Deus, não dispor de nenhuma artimanha nem ter carta alguma na manga a fim de poder tratar de igual pra igual, estar desprovido de qualquer corrimão quando da subida que conduz ao trono celeste, é assim que podemos nos sentir ao receber da Graça de Deus.

A nudez total revela nossa incapacidade de alcançar o dom eterno por conta própria. E por estarmos nus, não podemos nem blefar, não há aparências nem máscaras, não há onde esconder nossas mazelas, só há a nudez pessoal, impotente; e nos encontramos frágeis como bebês diante do poder de Deus.

Não há o que fazer, nosso poder de compra não tem valor algum diante do Eterno, e isso traz um tipo de insegurança maravilhosa; dá medo no início... a vontade de pagar pelas bênçãos é quase incontrolável, mas daqui a pouco passamos a entender que para adentrarmos no Reino necessitamos de abrir mão do “poder” de compra, inútil para este tipo de bem! No Reino só recebe quem pede, todo favor é inegociável!

Só pode desfrutar verdadeiramente da Graça quem já se desnudou de suas seguranças, só pode desfrutar verdadeiramente a Graça quem abandonou as velhas vestes do mérito pessoal e se apossou das vestes do amor. Somente quem já não necessita se defender, se justificar, pagar, comprar, barganhar...

Quer provar da Graça?... Então, o que está esperando? É só se desnudar!...

Por Humberto Ramos

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Plena Satisfação!!!



Não ousamos confiar em nossas próprias obras, nem temos o desejo ou a necessidade de fazê-lo, pois nosso Senhor Jesus nos salvou para sempre.



“Nossa alegria é esta, o testemunho de nossa consciência, que em simplicidade e piedosa sinceridade, não com sabedoria carnal, mas pela graça de Deus, temos nossa conversa no mundo”. O cristão precisa manter uma ininterrupta comunhão com Jesus, o Senhor, para poder ser um bom soldado de Cristo. Quando sua comunhão é interrompida, sua satisfação desaparece. Quando Jesus está dentro de nós, ficamos interiormente satisfeitos, o que não acontece de outro modo. Quando mantemos nossa comunhão com Ele = e esta pode ser dia a dia, mês a mês, ano a ano (e jamais deveria ser desfeita) = neste caso nossa satisfação vai prosseguir com a alma sentindo-se plena da bênção, que somente Deus pode outorgar. Se pelo Espírito Santo podemos ser abundantes em labor e ter paciência no sofrimento - se, numa palavra nos resignamos totalmente a Deus, encontramos a plenitude de Sua graça colocada em nós.


Um inimigo comparou alguns de nós com vasos quebrados e devemos aceitar humildemente esta descrição. Achamos difícil reter as coisas boas - elas escoam dos nossos jarros rachados. Mas, vou dizer como vasos quebrados podem ser conservados e continuar totalmente cheios. Pois, mesmo estando rachados e quebrados, quando habitamos no amor de Cristo, estaremos cheios de sua plenitude. Esta experiência é possível!


Devemos ser imersos no mais profundo mar da Divindade, a fim de nos perdermos em sua imensidão. Em seguida, ficaremos cheios, até o transbordamento, conforme diz o salmista: “O meu cálice transborda”. O homem que anda nos caminhos de Deus, descansando obediente e totalmente em Cristo, buscando todos os Seus suprimentos, com uma eterna e grande profundidade - esse homem fica cheio de tudo que escolhe para si mesmo! Ele ficará cheio daquelas coisas que são sua delícia e desejo diários.


Ora, o crente fiel pode ficar cheio, pois ele tem a eternidade para enchê-lo. O Senhor nos tem amado com amor eterno, por toda a eternidade. “Os montes passarão, os morros serão removidos, mas a minha aliança não te abandonará”. Na eternidade vindoura ele tem o infinito, sim o infinito, pois o Pai é o seu Pai, o Filho é o seu Salvador e o Espírito de Deus habita dentro dele. a Trindade pode plenificar o coração do homem. O crente tem a Onipotência a enchê-lo, pois todo poder foi dado a Cristo e deste poder Cristo nos dará, conforme necessitarmos. Vivendo em Cristo e dEle dependendo no dia a dia, Amado, teremos paz com Deus, a paz que excede todo entendimento. Que possamos gozar esta paz e magnificar, para sempre, o nome de nosso Senhor, Amém


Charles Spurgeon


FONTE: trecho final do sermão How a Man's Conduct Comes Home to Him


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pic-Nic das Tartarugas!!!

Uma família de tartarugas decidiu sair para um pic nic. As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio.

Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de pic nic descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar em casa e pegar o sal, por ser a mais rápida.

A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou mas... concordou em ir com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.

Três anos se passaram... Seis anos... e a pequenina não tinha retornado. Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.

Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou: 'Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal.'

(Adaptaçao de um conto escrito por Millor Fernandes)

Algumas vezes em nossa vida as coisas acontecem da mesma forma.
Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas.
Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete.

Como disse Mário Quintana: 'O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso'.

Viva sua vida e deixe de se preocupar com a opinião e o interesse dos outros por você.
'Não venci todas as vezes que lutei. Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar'


Enviado por Leila Gregis

sábado, 26 de setembro de 2009

Raspadinha Gospel!

Gente, minha irmã teve numa conversa com um grupo de crentes e olha o resultado:

“Eles (os irmãos) foram a uma determinada igreja onde recebiam uma cartela semanal com sete lacunas onde a pessoa iria raspar uma a cada dia para saber em que área de sua vida Deus iria tratar naquele dia, "uma raspadinha gospel" Não sei se era pago; fiquei tão abobada com o relato que nem perguntei.”

Mais uma agora, a raspadinha gospel. Deus agora trata nossa vida por sorteio. Isto é, se eu estiver precisando de um livramento na vida financeira, eu tenho que dar a sorte de raspar certinho em cima da lacuna respectiva, senão Deus vai ter que seguir as regras do jogo e tratar de outra área primeiro.

Essa mania de colocar Deus numa forma me deixa louco. Os caras já estabeleceram o culto da vitória (onde Deus tem que dar vitória), o culto de libertação (onde Deus tem que libertar), o culto da prosperidade financeira (só grana) e agora vem a raspadinha. Tenha santa paciência, né?

Deus não se deixa dominar, nem sistematizar dessa forma. Ele é livre e soberano e sabe sem precisar de joguinhos como tratar de nós. Que possamos rechaçar toda tentativa de ferir a soberania de Deus e que mais e mais pessoas possam denunciar essas barbaridades que estamos vendo hoje em dia. Isso sim é que é escandalizar irmãos.

E no mais… tudo na mais santa paz!


por Márcio de Souza, em seu blog pessoal, e no Púlpito Cristão