terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Chamado, mas não para ser capacho!!

Esta situação tem estado em minha mente: uma jovem discípula de Jesus queria desenvolver um espirito de compaixão por todos os seres humanos. Mas, quando foi ao supermercado comprar mantimentos, teve sua compaixão dolorosamente provada por um subgerente repulviso que queria submetê-la a carícias indesejadas.

Num dia chuvoso e sombrio, ela não podê mais tolerar e começou a gritar zangadamente com o gerente. Para o seu desespero, ela viu Jesus, que estava pegando um pote de "amendocrem" na prateleira e calmanente observava seu comportamento. Envergonhada, ela aproximou-se do Senhor, esperando ser repreendida pela raiva que manifestara.

"O que você deve fazer", Jesus bondosamente a aconselhou, "é encher seu coração com toda benevolência que puder reunir. Depois bata na cabeça dele com seu guarda-chuva".

Em nenhuma parte das escrituras Jesus dá a entender que ser compassivo significa ser capacho. Não há nenhum vestigio de coibição quando Jesus vocifera: "Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele" (cf. Jo 8.44). Ouvimos uma completa frustração nas palavras "Até quando terei que suportá-los?" (cf. Mt 17.17), fúria implacável em "Para trás de mim Satanás!" (cf. Mt. 16.23) e ira flamejante em "Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!" (cf. Jo 2.16).

A sabedoria para discernir quando é apropriado dar a outra face e quando é hora de levantar o guarda-chuva procede somente de escutar as batidas do coração do Grande Rabino.

Estejam alertas e vigiem.
1 Pe 5.8

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