quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sem-religião, crescimento silencioso.

Cientistas da religião, sociólogos e analistas chamam a atenção, calcados nos dados do Censo de 2000, para o crescimento dos evangélicos no Brasil, de modo particular as denominações pentecostais e neopentecostais. No entanto, em termos percentuais, o crescimento mais vertiginoso das últimas décadas é o de brasileiros e brasileiras que se declaram sem religião.

Se evangélicos duplicaram sua membresia de 1980 para 1991, e dos anos 90 do século passado para o início do milênio, somando hoje 15,4% de uma população estimada em 169,7 milhões de pessoas, em 2000, os sem-religião representavam 7,3%. Em 1940, quando os evangélicos eram 2,6% da população, os sem-religião não passavam de 0,2%, um crescimento superior a 3 mil por cento em 60 anos.

Curiosamente, o Rio de Janeiro congrega o maior contingente de pessoas que se declararam sem religião no Censo 2000 – 15,76% - e é, também, o Estado com o menor número de católicos – 59,19%, quando no país esse percentual é de 73,3%. O Rio de Janeiro é o quarto Estado com o maior número de evangélicos - 13,3%. O Estado mais evangélico do Brasil é Rondônia, seguido do Espírito Santo e Roraima.

Palmas, em Tocantins, é a capital com o maior contingente de evangélicos, segundo o Censo de 2000: 24,51% da população. Seguem, depois, Rio Branco (23,57%), capital do Acre; Boa Vista (23,15%), capital de Roraima; Goiânia (23%), capital de Goiás; Vitória (22,18%), capital do Espírito Santo; Manaus (22,18%), capital do Amazonas; e Porto Velho (21,98%), capital da Rondônia.

Fonte: ALC Notícias

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