sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Comparecer a atos religiosos parece proteger a saúde


Pesquisa aponta: religiosos praticantes têm 20% menos chance de morrer. Cientistas não conseguem encontrar explicação para o fato.
Muitas pessoas acreditam que freqüentar cerimônias religiosas pode ser bom para a vida após a morte. Mas pesquisadores descobriram que isso também pode ser bom para o aqui e agora.
Um novo estudo, que acompanhou a saúde de mais de 90 mil mulheres ao longo de mais de sete anos em média, descobriu que os religiosos praticantes tinham 20% menos chances de morrer do que aqueles que não compareciam às cerimônias.
O assunto foi controverso e os autores do estudo, publicado no “Psychology”, se esforçaram para que isso não parecesse uma ligação entre religião e saúde.
“Não quero ir além do que os fatos nos mostraram, quero ser cuidadoso”, disse o autor responsável, Eliezer Schnall, da Universidade Yeshiva.
Qualquer que seja a explicação, os pesquisadores descobriram uma significativa diferença na taxa de mortalidade entre mulheres que relataram comparecer às cerimônias do cristianismo, judaísmo e outras crenças pelo menos uma vez por semana.
Os pesquisadores utilizaram informações da Iniciativa da Saúde Feminina, um estudo de longo-prazo que examinou mulheres de 50 a 79 anos em 40 localidades pelos Estados Unidos.
Os pesquisadores também buscaram saber se a prática religiosa desempenhava um papel na redução de doenças cardíacas. Embora as descobertas não sustentem a idéia, elas efetivamente mostraram uma taxa de mortalidade mais baixa de todas as causas.
O motivo não está claro, embora estudos mais antigos tenham sugerido que pessoas que participam de fortes redes sociais tendem a ser mais saudáveis. Alguns religiosos também apresentam melhores chances de evitar o tabagismo e o consumo de álcool.
Quem usar as descobertas para abrir um caminho até a igreja, templo ou mesquita, devem observar que os pesquisadores não ofereceram a resposta para uma pergunta: qual religião tem os membros mais saudáveis.



(Fonte: G1)

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