sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Olhando para o espelho


"E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?" (Mateus 7:3).
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Conta-se a história de um homem que caminhava junto com um anjo. O homem reclamava de seus vizinhos.
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"Eu nunca vi um grupo tão desprezível de pessoas", disse ele, "como os desse lugar. Elas são más, egoístas, avarentas e indiferentes às necessidades do próximo. E o pior é que estão sempre falando mal uns dos outros". "É realmente assim?" perguntou o anjo."Sim, é", respondeu o homem. "Veja a pessoa que está vindo em nossa direção. Eu conheço seu rosto mas não me lembro de seu nome. Veja seus pequenos olhos cruéis, como os do tubarão, lançando setas para aqui e para lá, e a severidade de sua boca! É um bajulador, vive se esquivando, andando às ocultas em vez de caminhar às claras". "Você é muito esperto em notar tudo isso", disse o anjo, "mas há algo que você não percebeu: o que está à nossa frente é um espelho".
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É incrível a nossa capacidade de descobrir os erros dos outros! Uns falam demais, outros são ignorantes, há os mesquinhos e orgulhosos, os que exageram na soberba e não percebem os valores dos que estão ao redor. Sim, vemos tudo isso com detalhes, mas não percebemos o quando tudo isso é uma imagem de nós mesmos. Se estamos de mal com a vida, todos são insuportáveis. Sevivemos de mau-humor, os vizinhos e companheiros de trabalho são intragáveis. Se fracassamos em nossos empreendimentos, a culpa é de todos com quem lidamos. Os únicos certos e sem defeitos somos nós!Quando entregamos nossa vida a Deus e abrimos o coração para o Senhor Jesus morar, tudo isso desaparece. Olhamos a todos com os olhos do amor. Não importa o quanto tenham defeitos, só enxergaremos as suas virtudes. As pessoas nos parecerão humildes e carinhosas, esforçadas e bem-intencionadas, dignas e amadas pelo Senhor. Se ainda vivemos como o homem de nossa ilustração, peçamos ao Senhor que tire de nossos olhos espirituais tudo aquilo que impede que sejamos uma bênção em Suas mãos.

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